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CONCLUSÃO DA FORMAÇÃO POLÍTICA DE JOVENS DO CAMPO

Foto do escritor: Humanismo CabocloHumanismo Caboclo

Neste sábado, 30 de novembro, encerramos o curso “Formação Político-Social de Jovens do Campo”, junto com estudantes do primeiro ano da Escola Família Agrícola Santa Ângela, em Pedro II. Este último módulo teve como objetivo refletir como jovens podem contribuir para uma ética da solidariedade e justiça social.

Na jornada formativa, distribuída em quatro encontros, educando(a)s e educadore(a)s refletiram sobre cidadania, protagonismo juvenil, individualismo, cultura política e ética fraterna e solidária. Além da formação teórica, o curso estimulou a construção de pequenos projetos sociais coordenados pelos jovens participantes. Este desafio prático foi o mais desafiador para a(o)s educanda(o)s. Na avaliação de nossa caminhada reconheceram que houve “procrastinação” e “desinteresse”. Mas, para um outro grupo de jovens, identificou que houve “persistência” e “trabalho em equipe”.

A formação de cidadãos precisa abraçar essas contradições para fomentar escolhas conscientes e éticas para um projeto justo e fraterno numa sociedade desigual e autoritária. A mística inicial trabalhou a seguinte questão: “por que os jovens resistem a assumir seu papel como cidadão?”. Construir um campo de diálogo e de relações empáticas é condição necessária para estimular jovens a se projetarem politicamente. Uma jovem destacou: “Todos somos cidadãos, mas para exercer os direitos, precisamos ser protagonistas de nossas vidas. Direito é fruto de lutas. Ser protagonista é ir atrás”.

Num mundo onde os jovens vivem uma “cidadania robotizada” é necessário “pensar juntos, pensar no bem coletivo e não ser individualista”. “Refletir sobre direitos, pensar nos outros, praticar solidariedade”. Estes foram alguns direcionamentos pontuados pelos jovens participantes.

No final do encontro, realizamos uma avaliação de todo o processo formativo. Os jovens pontuaram: “visão mais ampla do lugar onde moro para enxergar o que pode ser feito”; “não ser individualista”; “ter voz”; “trabalhar em grupo”; “saber de todos os direitos”; “refletir sobre nossas ações”; “não aceitar tudo”; “não ficar estagnado”; “pensar no coletivo”.

Como encaminhamento final do curso, definiu-se um novo encontro no início do ano letivo de 2025. Nesta reunião, será debatida a ideia de ampliar a formação dos jovens a partir de encontros nas comunidades rurais dos participantes.

Nosso agradecimento aos educadores parceiros, Rosinha Pereira e Bruno Uchôa, pela compromisso e colaboração permanente ao longo de toda a formação. Grato também à colaboração dos estudantes extensionistas da Licenciatura em Ciências Sociais (Uespi). Gratidão também aos parceiros do Humanismo Caboclo: Fundação Santa Ângela e Fundação Padre Antônio Dante Civiero (Funaci).

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