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Foto do escritorHumanismo Caboclo

CURSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA EM PEDRO II


Quando pensamos em jovens o que nos vem à cabeça? E jovens do campo?

Nós, do Humanismo Caboclo, da EFA Santa Ângela e EFA Miguel Alves, pensamos em pessoas autônomas, com vontades e ideias próprias e com muitos sonhos de transformar suas vidas e de suas comunidades. Por compreender assim os jovens do campo, construímos a “Formação Político-Social de Jovens do Campo”: um processo educativo onde jovens problematizam suas vidas, suas comunidades rurais e municípios, e, propõem projetos sociais para transformar suas realidades. Nada de focar em aprendizados teóricos sobre cidadania, mas, para além do ensino voltado para a memorização, uma formação que integra reflexão e ação pela construção de ações políticas em suas comunidades. Este é o desafio que todo(a)s educanda(o)s abraçaram.

Nesta tarde de sexta-feira, 19 de abril, na Escola Família Agrícola Santa Ângela, no município de Pedro II, ocorreu o primeiro módulo de nossa formação. Além da equipe de extensionistas do Humanismo Caboclo (Uespi), colaboraram os educadores da EFASA Rosinha Pereira e Bruno Uchoa. A turma de jovens é composta por 30 estudantes do primeiro ano dos cursos técnicos em Agropecuária e Agroindústria. Eles são provenientes de diversos municípios: Pedro II, Lagoa de São Francisco, Sigefredo Pacheco, Milton Brandão, Juazeiro e Campo Maior.

O educador Bruno Uchoa destacou: “observei muitos pontos a serem refletidos tanto nas comunidades como nos municípios. Numa das atividades, a gente se dividiu em grupos para refletir o que a gente tem na comunidade e o que não tem, o que a gente está precisando, como é o olhar do poder público para nossas comunidades e municípios. Um momento muito rico de muita discussão”. Érica da Cruz Barbosa, estudante de Agropecuária, explica que diante das realidades problematizadas, “todo mundo deve lutar por seus direitos”.

Durante a reflexão, duas jovens, do município de Lagoa de São Francisco, relataram que, em sua comunidade rural, elas criaram o NUCA (Núcleo de Cidadania Adolescente) que protagoniza ações ambientais e educacionais. Elas foram convidadas a apresentarem um relato mais detalhado dessa experiência no próximo módulo que acontecerá no dia 14 de junho. Com essa troca de saberes e vivências, valorizamos conquistas e motivamos novas ações. Estas serão a tônica do próximo módulo: toda(o)s o(a)s participantes, diante da problematização de suas realidades, foram estimulados a voltarem para suas comunidades e dialogarem com amigos para desenvolverem um projeto social.


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