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Foto do escritorHumanismo Caboclo

Jovens estudantes da Escola Família de Turismo (EFTUR) dialogam sobre Comunicação Comunitária


Jovens dialogam, a partir dos exemplo exibidos em vídeos, sobre Comunicação Comunitário (Foto: Joaquim Cantanhêde)

Desde março, acontece quinzenalmente a oficina de Comunicação Comunitária, promovida através da parceria entre Escola Família de Turismo (EFTUR), entidade ligada à Fundação Padre Antônio Dante Civieiro (FUNACI) e Humanismo Caboclo, programa de extensão da Universidade Estadual do Piauí (Uespi).

Dividida em oito módulos, a oficina parte do conceito sobre comunicação, comunidade e desafia os jovens participantes a pensarem e praticarem a comunicação comunitária a partir de suas realidades, entendendo-a como instrumento de luta e fortalecimento dos vínculos coletivos.

“Ela pode ajudar bastante minha comunidade. Melhorar a vida dos jovens, dos pequenos agricultores. Incluindo projetos para o campo diante da falta de oportunidade”, frisa Givaldo da Silva Lima, 16 anos, estudante do Curso Técnico em Eventos.

Em grupo descreveram suas realidades pontuando ausências. “Falta posto de saúde, melhores estradas, pontos de lazer, melhoras em relação à segurança”. Destacam o que enxergam de bom. “Festejo, campo de futebol, escola, cachoeira”.

Jovens descrevem suas comunidades (Foto: Joaquim Cantanhêde)

Por meio da exibição de vídeos conheceram inúmeras iniciativas que tornam concreta a ideia de Comunicação Comunitária e suas possibilidades. O exemplo de outras comunidades fomenta debates e faz gerar ideias que deverão ser colocadas em prática no decorrer dos próximos módulos.

A estudante do Curso Técnico em Eventos, Renata Oliveira Melo, 17 anos, moradora de Papeiro da Mata, apresentou como proposta a produção de um documentário sobre as quebradeiras de coco babaçu, destacando a importância do trabalho desenvolvido pelas mulheres, principal fonte de renda.

“Vejo como as mulheres da minha comunidade sofrem. Elas cuidam de casa, dos filhos, têm que trabalhar e muito dos maridos não ajudam. Fica tudo para a mulher. Vem daí a ideia de chamar a atenção para elas. Vê o que fazem e valorizar o serviço delas”, destaca Renata.

Oficina de Comunicação Comunitária (Foto: Joaquim Cantanhêde)


Por Joaquim Cantanhêde

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