Comunicação, comunidade, juventude, palavras que se destacaram ao longo dos nove módulos (março a novembro de 2019) que integraram o curso de Comunicação Comunitária. Ofertado a estudantes da Escola Família Turismo (EFTUR), foi uma das ações do Humanismo Caboclo, programa de extensão da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), partindo da ideia da comunicação como elemento indispensável no caminhar da juventude e de suas comunidades.
Sobre os objetivos do curso, o educador Luciano Melo acrescenta: “Com essa consciência, o curso incentivou a construção de processos comunicativos protagonizados por jovens. Esse empoderamento juvenil associado com a participação das comunidades pode contribuir com a compreensão de suas realidades e sua transformação em favor dos interesses coletivos”.
Dialogar foi fundamental para iniciar o curso, durante o processo e necessário para a realização do último módulo, no dia 22 de novembro, quando educandos e educadores refletiram sobre o que coletivamente fora desenvolvido. Um momento de ratificação dos saberes construídos e das potencialidades do jovens e de suas comunidades.
O curso trouxe mais clareza sobre o que se entende como Comunicação Comunitária e com isso os estudantes foram estimulados a praticá-la a partir de suas realidades.
“Nesta oficina tivemos a missão de dividir os jovens em três grupos: o de texto, o de vídeo e a produção do jornal " ‘Ideias de Jovens’ ". Todos com intuito de que a juventude percebesse e valorizasse mais as suas comunidades e atividades que acontecem nelas. Em todas as oficinas foram repassadas técnicas jornalísticas de como escrever ou coletar produtos audiovisuais e de como apurar as informações e personagens para produzir um conteúdo voltado para a comunidade”, destaca a extensionista Maria Clara Morais, estudante de Comunicação Social na UESPI.
Entre os 29 estudantes que participaram da oficina estava Ana Carolina Nascimento Silva. Para ela: “o curso foi um incentivo para acreditarmos na gente, no nosso potencial. A gente aprendeu tanta coisa. A juventude se uniu mais”, pondera, enfatizando que com seu envolvimento nas atividades passou a acreditar mais em si, em suas capacidades.
Por Joaquim Cantanhêde
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