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UM SÁBADO COM VIVÊNCIAS DIVERSAS DE LEITURA

Foto do escritor: Humanismo CabocloHumanismo Caboclo


O que dizer desse encontro solitário entre uma pessoa e um livro? A pessoa, com uma gama de experiências, sentimentos, ideias..., abre-se às possibilidades humanas. (PAUSA). O livro, por meio de signos gráficos, oferece um mundo para contemplar e vivenciar. (PAUSA). Assim, nesse encontro, estimulamos movimentos em nossa humanidade: sentimentos, ideias, surpresas, discordâncias, identificações, indiferenças... Como se pode explorar tanta possibilidade humana a partir de um simples encontro? (PAUSA). Como não favorecer esses encontros animadores da infinitude humana? (PAUSA).

Gratidão, orixás! Todo sábado, nessa praça magnífica que os homenageia e saúda-os, somos banhados por energias benfazejas que inspiram encontros e trocas. (PAUSA).



Essas crianças lendo, dialogando, desenhando, pensando, sentindo, discutindo também... todo esse campo vasto onde o humano se descobre e se expande. (PAUSA). O grupo da praça dos Orixás é misto: crianças alfabetizadas e aquelas que estão descobrindo os fonemas e palavras. Entre as alfabetizadas, têm algumas bastante fluentes na leitura, outras em processo de conquista da competência do letramento. Haja inspiração para orientar grupos tão diversos! (PAUSA). Neste sábado, experimentamos dividir em dois grupos. O grupo de letrados dividiu-se em dois: um ficou no interior da biblioteca móvel, outro numa mesa. O grupo da mesa foi orientado que fizesse uma leitura coletiva: cada criança lia em voz alta uma página e passava para o outro.




Com este grupo fizemos leitura partilhada a partir das imagens. Uma interpretação imagética dos livros: cada gravura era objeto das mais diversas apreciações. Cada criança contribuindo com seu olhar particular. (PAUSA). Depois, eles pediram para ver os livros. Passaram a explorá-los. Acreditamos que essa familiaridade com os livros contribui com a construção de significados positivos (assim como as crianças exploram brinquedos e celulares). Em meio à apreciação das gravuras, as crianças criam sentidos, vivem emoções, animam suas imaginações... (PAUSA). Depois, passamos para o momento de desenhar. Umas desenharam inspiradas nas histórias lidas. Outras expressam aquilo que as anima já de algum tempo. Teve um menino que buscou imitar outros desenhos para aprimorar suas habilidades. (PAUSA).



O que dizer desse mar de crianças? Na praça São Raimundo Nonato, no Parque Wall Ferraz, reunimos vinte e quatro crianças no final da tarde. Muitos desenhos para partilhar. Muitos exercícios de falar em público: seu presente para o Natal? Qual a casa dos sonhos? Que elogio podemos fazer para um colega? (PAUSA). A roda de conversa é um momento de partilhas. Nesses exercícios de trocas, experimentamos novas ideias sobre o mundo: por que é tão difícil partilhar? “Somos egoístas!”. O que se ganha dividindo? “Alegria!”. Por que fofocamos tanto? Silêncio. Não é melhor partilhar elogios a comentários negativos sobre os outros? “Elogiar”. (PAUSA). Seguimos com a leitura de livros. Finalizamos com os desenhos.

Essa crônica se encerra com curtas palavras sobre esse dia: crianças aprendem a gostar de ler; basta orientá-las e motivá-las.


 

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© 2019 por Humanismo Caboclo

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