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“AMEI MEU LIVRO!”

Foto do escritor: Humanismo CabocloHumanismo Caboclo

Ao circular com uma biblioteca, propomos encontros. Encontros abertos e dialógicos: os leitores e os livros (outros sujeitos). A linguagem em movimento e com múltiplas expressões. (PAUSA). Nada de doutrinação ou ensino. Os sujeitos leitores dialogam com campos de significados traduzidos em narrativas. Os leitores exercitam interpretações próprias, perguntas, dúvidas, pequenas explosões de sentimentos... Nada de buscar a interpretação correta. Apenas explorações leitoras. (PAUSA). Eles vivem suas histórias como atores que buscam. Sim, ao ler uma história há uma abertura intencional para outros signos e significados. (PAUSA).



(Ah, essas crianças que leem para as coleguinhas!). (PAUSA). Ler é confronto criador. O leitor, a partir da exploração dos múltiplos sentidos presentes nas narrativas, percebe-se em espelhos multifacetados do eu. Os apreciadores das letras deparam-se com outras narrativas sobre sujeitos vários. Seu espelho encontra-se com outros espelhos. (PAUSA). Ler é encontro criador. Uma oportunidade sublime de espraiar-se ao infinito. Ao alastrar-se, revisita suas noções, revisa suas narrativas de si, duvida das verdades intolerantes... O leitor navega por outros campos de compreensão e explora outros espelhos de si. (PAUSA).



Isaac descobriu a nossa biblioteca na praça do Santa Sofia. Passeando com a mãe, surpreendeu-se com aquela biblioteca diferente. Tímido, sob a proteção da mãe, não avançava sobre os livros. (PAUSA). Fui até ele, apresentamo-nos e convidei-o para conhecer a biblioteca. Poderia pegar qualquer livro. Nossos livros não são para ficar na prateleira ou para ser manuseados cheio de parcimônia. (PAUSA). E ficou explorando os livros, brincando com seus interesses e a diversidade de narrativas... Depois, sentou-se com uma revista em quadrinhos e... leu... Assim, forma-se o leitor – experimentando autonomamente. (PAUSA).



Hoje, na praça dos Orixás, choveram crianças!!! Os livros, a praça ventilada, tudo próximo da casa do leitor... Assim deveriam ser os serviços culturais de todo município: descentralizado e acessível para os cidadãos. (PAUSA LONGA). Leram. Tinha uma das irmãs que lia para os irmãos e primos. Exercícios de partilha. Depois, desenho!!! As crianças adoram desenhar. Vivem um momento muito particular de criação. “Tio, posso desenhar o que quiser?”. “Sempre!”. (PAUSA). Assim, reinventamos os sentidos disciplinados e tolhidos de uma biblioteca – espaço de experimentação e construção de seres mais sensíveis, dialógicos, éticos... (PAUSA).



“Tio, amei meu livro! Vou pedir para minha irmã ler para mim toda noite”. (PAUSA). Nossa gratidão à Polipedras. Um livro, um sorriso e uma alegria indescritível. A educação precisa dialogar com as subjetividades de cada educando e cativar sorrisos, pensamentos, criações, interações... Para além de conteúdos fechados, vivenciar processos criativos e criadores onde os educandos experimentam toda sua completude. (PAUSA). Fomentar a auto-estima de cada criança com atividades educativas que estimulem expressões de si. Sem julgamentos, mas que despertem uma consciência ética e crítica de si e do mundo.




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