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Ser mais lendo e descobrindo mundos: Caminhos para uma solidariedade universal

Foto do escritor: Humanismo CabocloHumanismo Caboclo

Mais uma vez nos indagaram se vendemos livros. (PAUSA). Parece que tudo se resume a coisas. E coisas com valor mercadológico. (PAUSA). Explicamos que nossa biblioteca oferece livros, gratuitamente, para crianças e adolescentes lerem nas praças em que se instala. Por que é tão difícil acreditar que haja outros valores nessa sociedade além do interesse pecuniário? (PAUSA). Ou melhor: por que não fomentar mais e mais e mais, nessa sociedade de mercado, desigual e excludente, valores de solidariedade universal? (PAUSA)



Helen e seu irmão Felipe trouxeram o amigo Lucas para conhecer a biblioteca Leituras e Descobertas do Mundo. Convidar um amigo para partilhar leituras e trocas de vivências. Por que sim? (PAUSA). Um gesto simples de solidariedade. (PAUSA). Entre os livros, mergulhamos na clássica história de Ziraldo, Flicts. Discutimos sobre cores e gênero (“eu não gosto de azul porque é cor de menino”); refletimos sobre os preconceitos sociais (“excluir alguém por ser diferente não está certo”); também ponderamos se existe mesmo essa tal “ordem natural das coisas”. (PAUSA). As aspas indicam as memórias que retenho das falas das crianças. Perdoem, leitores, se não são precisas pois sempre traduzimos as palavras das crianças em meio aos impactos que nos causaram. (PAUSA).

Ao ler potencializamos os modos de ver e pensar o mundo. Tão importante ponderar sobre tudo o que nos cerca. Enxergar as inúmeras maneiras de existir. Respeitar as diferenças. Desconstruir as desigualdades que excluem e violentam... (PAUSA). Não se lê tão somente um livro. Lê-se o mundo e cada um de nós. (PAUSA).



E a visita dos meninos do futebol? São garotos do bairro Nova Brasília (bairro vizinho ao São Joaquim onde se encontra a Praça dos Orixás). Como se guardassem as crianças pequenas consigo adoraram o interior da biblioteca móvel. Ler deitado é realmente prazeroso. O corpo relaxado. A mente fluida e sensível para contemplar a magia literária. (PAUSA). Não tivemos oportunidade de dialogar sobre sua experiência. Chegou a hora do treino e correram para o campo de futebol que fica ao lado da praça dos Orixás. Mas fizeram questão de agradecer a acolhida. (PAUSA). Um deles ficou. Encantado com um livro sobre pássaros de Teresina. Depois indicamos um atlas de fauna e flora do globo. (PAUSA). Cada leitor com seu espectro de interesses. (PAUSA).



Com a probabilidade da chuva, estendemos nossa tenda. As crianças gostaram muito de colaborar com a sua montagem. Criança é muito colaborativa. Precisamos potencializar ainda mais essa disponibilidade cooperativa. Tudo fica mais fácil com a colaboração de toda(e/o)s! (PAUSA). Novamente, não somente a ideia, mas uma prática viva de solidariedade humana. (PAUSA).Como estavam mais próximos, a motivação para ler sofria com a concorrência da conversa. Precisamos lembrar algumas vezes que o foco daquele encontro é leitura. As conversas poderiam ocorrer a partir das ideias construídas durante o ato de ler... Concordaram em parte... Da nossa parte, compreendemos que a biblioteca Leituras e Descobertas do Mundo, também, é um espaço de encontros. (PAUSA).

Queremos agradecer à Polipedras pelas lembranças de Natal das crianças. Ficaram tão felizes e gratas. Um gesto tão simples. Vamos multiplicar essas posturas entre as empresas. Partilhar educa muito. Só em contribuir com o fortalecimento da credulidade na humanidade já é um grande passo. Precisamos fortalecer atitudes e ideias que valorizam o fato de sermos humanos, singulares e solidários. (PAUSA). Outra prática de solidariedade humana universal. (PAUSA).



Na tarde de sábado fizemos a festa de finalização do projeto “Amigos do Livro e Outras Nuvens”, no Parque Wall Ferraz. Além dos presentes da Polipedras, tivemos o bolo feito pela mãe de Luciane, os sucos doados pela mãe de um dos educadores, a pipoca deliciosa de Fran e Iara. (PAUSA). Solidariedade por toda parte, em cada gesto, com todos. (PAUSA).

Indagamos sobre qual foi a aprendizagem mais significativa que levam para a vida no ano de 2022: “aprendi a diminuir a vergonha de falar”; “ser um pouco mais paciente”; “matemática”; “saber fazer as contas”; “ser mais generoso”... (PAUSA). Não foi uma pergunta fácil segundo os silêncios das crianças. Em meio aos silêncios, buscamos explorar as potencialidades de criação de cada criança. O silêncio nos lembra que há muito por fazer em favor da solidariedade humana universal. (PAUSA).



Depois foi o “amigo oculto de cartão de Natal”: fizemos com as vinte e cinco crianças participantes do dia e sugerimos que criassem um cartão de Natal para o amigo secreto. Aprender a expressar-se é uma meta permanente: um cidadão não se constitui plenamente se não tiver consciência de si e do mundo bem como recursos subjetivos para expor o que pensa e o que deseja para o bem coletivo. (PAUSA). Sejamos sempre mais.



Nossa gratidão a todas as crianças que nos inspiram a sermos mais!

Gratidão à equipe de educadores voluntários do Amigos do Livro e Outras Nuvens!

Gratidão às mães e pais que investem na exploração do direito à leitura e à vida plena pelos seus filhos!

Gratidão a tode(a/o)s que se solidarizam conosco com apoio e palavras motivadoras!

Que 2023 seja ano para mais aprendizagens significativas e descobertas de solidariedade humana!


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