
Ler pela magia. Nada mais. Apenas usufruir a imaginação. Degustar sonhos. Assombrar-se com fantasias. Encantar-se com o impossível. Deslumbrar-se com a mente criativa e insaciável.
Os contos são portas e janelas para experimentar a imperscrutável imaginação. Aqueles momentos de solidão com um livro são mergulhos em meio à infinitude de cada pessoa leitora. Em meio às palavras pescamos joias de si. A cada página, joias de imagens, gostos, memórias, ideias, emoções, fantasias... Fabulamos a existência.
E como é bom navegar em meio à imaginação! Contemplar as várias faces de si. Enxergar o sombrio e o luminoso. Rir de si. Enganar-se. Desiludir-se. Interromper o turbilhão de sensações e manter-se em silêncio contemplativo...
A Biblioteca Leituras e Descobertas do Mundo reclama o direito de imaginar. Não há educação sem crianças confiantes e livres para explorar o maravilhoso e fabuloso de cada uma. Vida sem poesia é um campo árido.

Neste final de semana, com chuva e carnaval, a BLDM exercitou mais fortemente a resiliência. Com que significados ásperos e dolorosos pintamos a leitura? Nossa fantasia tem sido domesticada? Estamos desbotando o direito à imaginação?
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