LER POTENCIALIZA UMA COMPREENSÃO AMOROSA DE SI E DO OUTRO
- Humanismo Caboclo

- 21 de ago.
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"Não se carregue naqueles que não querem lhe carregar". Esta foi a ideia que Adão trouxe para nosso encontro à tarde: não esperar ajuda de quem não tem disponibilidade para ajudar. Passamos a conversar sobre gentileza. O quanto é bom e necessário ser cordial e fraterno. Todos precisam uns dos outros. Por que não buscar ser justo, sábio e generoso?

Sophia leu o livro "O menino e o oceano", de Max Lucado. Conversamos sobre o amor. Quanto mais verdadeiro, mais intenso e transformador o é. O livro refere-se ao amor de Deus. Indaguei:
– E o amor de sua mãe por você? E o seu por ela? E seu auto-amor?
Deus é a tradução de um desejo humano universal – o da fraternidade humana. O amor entre todos como prática de uma vida boa e abundante. Acredito que ler potencializa uma compreensão amorosa de si e do outro. Ao conhecer-se e compreender o outro, descobrimos a beleza de uma vida com gentileza, empatia e bem-estar coletivo. Arrisco-me a dizer que a literatura é uma das ações mais amorosas. Escritores voltam-se para si e para os outros interessados na redenção humana. Salvar-nos do desamor que inspira violências, aflições e mortes.

Sentar-se em meio a livros e jogos, à natureza de praças de Teresina e outras crianças leitoras é alimentar este projeto de amor fraternal. Um amor que se externa pelo exercício perseverante de compreensão integral de si e dos outros, da partilha de ideias e experiências e por uma conexão íntima com um projeto transcendente de humanidade. Mais uma definição para a Biblioteca Leituras e Descobertas do Mundo.




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