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LITERATURA E A MAGIA DO SUGESTIONAR

Foto do escritor: Humanismo CabocloHumanismo Caboclo

Na crônica anterior escrevemos sobre o ato de estar consigo ao ler. A madrasta de Branca de Neve, ao voltar-se para a sua beleza diante de um espelho, só era capaz de apreciar a superficialidade de seu eu. E nós, diante de um livro, que olhares lançamos sobre o mundo e sobre si mesmo? “Livro, livro meu, o que há de mais belo no mundo e em mim?”.

Ao nomearmos nossa biblioteca “Leituras e Descobertas do Mundo”, intuíamos que, para além de todos os mundos descritos em narrativas, podíamos abraçar a maior aventura humana – a contemplação de si. Esse ato formidável de compreensão de nossa infinitude. Não exclusivamente pela via racional, mas con-tem-plan-do - se. Voltar-se para si com todos nossos sentidos. Inclusive com nossas intuições e sensibilidades.

Ao nomearmos nossa biblioteca “Leituras e Descobertas do Mundo”, intuíamos que, para além de todos os mundos descritos em narrativas, podíamos abraçar a maior aventura humana – a contemplação de si. Esse ato formidável de compreensão de nossa infinitude. Não exclusivamente pela via racional, mas con-tem-plan-do - se. Voltar-se para si com todos nossos sentidos. Inclusive com nossas intuições e sensibilidades.



A literatura ficcional busca sugerir outros modos de ver-se. Lembra Cecília Meireles em seu poema “Sugestão”:


Sede assim — qualquer coisa serena, isenta, fiel. Flor que se cumpre, sem pergunta. Onda que se esforça, por exercício desinteressado [...] Não como o resto dos homens.









 

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© 2019 por Humanismo Caboclo

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