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PALAVRAS QUE ME EXPRESSAM

  • Foto do escritor: Humanismo Caboclo
    Humanismo Caboclo
  • há 14 minutos
  • 2 min de leitura

"A leitura faz você viajar no mundo do livro. E o livro que faz você aprender".

Estas são algumas das ideias de Kauã sobre a leitura. Escreveu este texto ao ler um livro. Nossas crianças-leitoras-escritoras, ao lerem um livro, são convidadas a escrever sobre o que mais as tocou. Assim, estimulamos a viajar e aprender. Uma mente precisa de estímulos senão prende-se na mesmice. Esta é nossa trilha de aprendizados: compreender, conhecer, imaginar...

Com o caderno do leitor, temos fomentado entre as crianças o hábito alegre de escrever. Sim, alegria ao escrever, pois escreve-se sobre o que deseja, o que faz sentido a cada uma, o que gosta de partilhar... Ao conquistar sua alegria de escrever, cada criança leitora descobre senhora de suas palavras. Palavras capazes de expressar sua totalidade como ser: de um bilhete a uma tese.

O mesmo Kauã indagou sobre as antigas tarefas (atividades impressas com conteúdo de intepretação). Estas foram aplicadas num outro tempo da Biblioteca Leituras e Descobertas do Mundo. Propus, juntamente com sua amiga Sofia, a escrever algumas palavras do livro "O príncipe preto", de Rodrigo França. Ao escrever palavras como "planeta", "baobá", passamos a dialogar sobre o que cada criança entendia sobre as palavras. Falamos sobre meio ambiente, responsabilidade, sabedoria, geografia, inteligência, rotação, translação, polissemia...

As palavras são nossa matéria essencial: por meio delas sentimos, pensamos, comunicamos... existimos. Ao dialogar sobre palavras, a partir de nossas palavras, preenchemos de sentidos novos as trilhas da vida.

Futebol e palavra. Que combinação com gosto de novidade! Assim foi a visita das crianças da “Escola de Futebol Nova Brasília” (bairro vizinho ao São Joaquim, onde fica a Praça dos Orixás). Seu professor, no sábado anterior, havia perguntado se podia trazer as crianças jogadoras para ler. SIM! Prometeram retornar no próximo sábado. Teremos outras tintas nas próximas crônicas.

"Se nós ajudamos a natureza, nós podemos ter uma terra mais saudável" (Talison). Continuamos a incentivar as crianças da Praça São Raimundo Nonato a trazerem ideias curtas com as quais se identificam. Adão escreveu: “água mole, em pedra dura, tanto bate, até que fura”. Estou molhando minha memória para recordar-me de uma palavra que promoveu um momento de delicadeza ao redor de nossa mesa de leitura... Lembrei! Ryan havia gostado da palavra “encantada” e perguntei o que as encantava. Uma respondeu: “tio, olha o sol!”. E todos contemplaram, em meio a livros, o crepúsculo.

 
 
 

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